quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Eis os 60 Números da Revista Kripta, Almanaques e tal


Eis os 60 números da revista Kripta, almanaques e tal, que tenho. Algumas não fui eu quem escaneou, porque como alguém já o fizera, apenas conferi, repus as propagandas e até páginas faltantes.
Repito aqui as colaboradas a outros sítios porque alguns suspendem a página, fecham pra sócio... Uma zorra.
O último número é 60.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Batman 51 - Janeiro 1975 - Um Homem que queria Morrer como Herói EBAL


Canção - Capelinha de Melão Estendido


Capelinha de são João
(Capelinha de melão estendido)
Mário Jorge Lailla Vargas
Capelinha de melão, é de são João
É de cravo, é de rosa, é de manjericão
São João está dormindo,
não me ouve, não
O balão vai subindo na imensidão
Tá na hora de acordar, acordar João
Capelinha de melão, é de são João
É de cravo, é de rosa, é de manjericão
O quentão também subindo
O sangue em ferveção
A fogueira crepitando, só fascinação
Essa morena tomou conta de meu coração
Capelinha de melão, é de são João
É de cravo, é de rosa, é de manjericão
A são João vou pedindo
Suplicando em oração
Alternando ora espera, ora ação
Moreninha povoando a imaginação
Capelinha de melão, é de são João
É de cravo, é de rosa, é de manjericão
Assim vou me despedindo
nesta composição
Fiz em verso, fiz em prosa
Fiz esta canção

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Batman 44 - Junho 1974 - O Segredo do Mundo Tique-Taque EBAL



Só se valoriza o que já passou???


Só se valoriza o que já passou?
Iazul! (tudo passa!) já dizia Malba Tahan. Tudo tem o auge. O irônico é que quando se está nesse auge dificilmente se percebe. Só depois, quando vem a decadência é que se nota que se estava no auge. Quando o auge passa as gerações seguintes só podem imaginar. Então, quem viu Pelé e Garrincha viu o auge duma arte. Não vi.
Estar no auge dalguma coisa é um privilégio muito grande, uma coisa rara. A idade áurea das revistas de ficção, de certo ritmo musical. A música dos anos 1960 e 1970, o carnaval da década de 1980... Cada um pode enumerar uma infinidade de auges, conforme sua cultura e inclinação.
Estamos diante dum, bem em nossa cara. Será que já se deram conta ou continuam dormentes?
Estou falando do futebol feminino de Marta, Cristiane, Érika e companhia. Seja no Santos ou na seleção.
Quem não pôde ver Pelé e Garrincha ainda não percebeu que tem o privilégio de ser contemporâneo da versão feminina deles? Ainda mais, que fazem coisas que eles nunca fizeram, como golear todos os adversários e ganhar um campeonato sem levar gol.
Não é fantástico? Pois então devemos dar valor agora pra quando esse auge passar não ficarmos só na nostalgia e na saudade.
É isso aí. Quando o artista é genial encanta até quem detesta sua arte. Palavra de quem detesta futebol.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Canção - Alecrim Dourado-Estendido


A folclórica canção Alecrim dourado. Mas é só isso? Então dei uma incrementada nela.
Alegrim
(Alecrim dourado estendido)
Mário Jorge Lailla Vargas
Alecrim, alecrim dourado
que nasceu no campo sem ser semeado
Foi meu amor quem me disse assim
que a flor do campo é o alecrim
Arlequim, Arlequim apaixonado
que apareceu no baile, fantasiado
Foi a Colombina quem disse a mim
que gosta, mesmo, é do Arlequim
Anequim, anequim tão bravo
que nada no mar sem ser domado
Foi meu professor que revelou, enfim
que esse tubarão tão bravo é o anequim
Manequim, manequim tão linda
que passou na rua bem a meu lado
É meu amor e me sinto assim
quando ela olha pra mim fico alegrim

sábado, 21 de novembro de 2009

A Voz da Frknteira Brasil-Paraguai - Índia Tini e seu conjunto Paraguai Etê


Índia Tini e seu conjunto Paraguai Etê

1 - Señor san Juan - polca - Aristides Valdez
2 - La chalana - rasqueado paraguaio - Arlindo Pinto, Mario Zan e Eladio Gonzales
3 - Mi madreselva - polca - Aristides Valdez
4 - Mi soñada flor - polca - Aristides Valdez
5 - Mi destino - guarânia - Mauricio Cardozo Ocampo
6 - Lajanía - guarânia - Herminio Gimenez
7 - Noches del Paraguai - canção - Pedro A. Carlez e Samuel Aguayo
8 - Eyaivy na che ati’y ari (cabecinha no ombro) - guarânia - Paulo Borges, versão guarani de Aristides Valdez
9 - Muy cerca de ti - guarânia - Florentín Gimenez e Ben Molar
10 - Terra de Rondon - polca
11 - Adeus, querido rincão - polca - Aristides Valdez e Tertuliano Amarilha
La frontera Brasil–Paraguay encierra, principalmente bajo aspecto folclórico, motivos muy interesantes. La exuberancia de nuestras matas, la fertilidad de nuestras tierras y la generosidad de nuestra gente siempre constituyeron fuerte atractivo a los paraguayos de a frontera. A menudo los vestigios de la pasada guerra fueron se apagando y un nuevo sentimiento de fraternidad empezó a florecer en los corazones de esos dos pueblos de América. No tardó para que las primeras llevas de inmigrantes paraguayos pisasen las regiones fronterizas de Brasil, donde fueron recibidos con entusiasmo. Esa fraternal recepción ayudó decisivamente a la mayor afluencia de gente de Paraguai. E en poco tiempo villas, poblados y ciudades fueron surgiendo en las cintas de frontera. Las ciudades de Campanário, Dourados, Amambai y Antônio João fueron consecuencias de esas corrientes inmigratorias. Otras más antiguas, como Ponta Porã (Punta Bonita, porã es bonito en guaraní), Bela Vista, Nioaque y Porto Murtinho fueron ampliamente beneficiadas alcanzando considerable desarrollo con la infiltración de los paraguayos en sus múltiplos sectores de actividad. En las zonas ervateras que abarcan todo el sur del estado de Mato Grosso [entonces no había Mato Grosso do Sul] e norte de Paraná, en las haciendas de ganado e en las labranzas, el eficiente servicio brazal paraguayo se tornó indispensable. Pero esos, no se limitaron a permanencia en la frontera. Aclimatados rápidamente, adentraron nuestro territorio formando importantes colonias en algunas de las ciudades más prósperas del estado de Mato Grosso, como Campo Grande, Corumbá y Aquidauana.
El contacto permanente y cordial entre paraguayos y brasileños, como era de se esperar, trajo completa modificación en los costumbres de nuestros hermanos de la frontera. En el lado de Brasil, donde hasta entonces solo se hablaba el portugués, se pasó a hablar también el castellano y el guaraní. Tanto es que hoy es común se encontrar brasileño que habla correctamente los tres idiomas. El brasileño estaba habituado al café y la feijoada, no pudo prescindir, desde entonces, del chimarrón y del tereré. El churrasco, el locro, la buena caña paraguaya. Nuestra música también empezó a sentir la concurrencia de nuevos ritmos. La polca y la guarania, oriundas de Paraguay, entraron triunfantes en nuestra patria, continuando a obtener éxitos y óptima recepción hasta el presente.
India Tini, la feliz intérprete de las canciones de nuestra frontera, es brasileña legítima. Casada con un notable compositor e arpista paraguayo, recurrió con su famoso trío Paraguai etê (Paraguay para valer) toda la vasta extensión de frontera teniendo oportunidad de colectar y seleccionar en esos lugares bellísimas páginas musicales que constituyen su magnífico repertorio, y que hoy, con mucha satisfacción, presentamos al público amante de ese género de buena música, prestando así una justa homenaje a los brasileños y paraguayos que supieron perpetuar los sentimientos fraternales de la buena vecindad.
Tertuliano Amarilha

A fronteira Brasil–Paraguai encerra, principalmente sob aspecto folclórico, motivos muito interessantes. A exuberância de nossas matas, a fertilidade de nossas terras e a generosidade de nossa gente sempre constituíram forte atração aos paraguaios da fronteira. Aos poucos os vestígios da passada guerra foram se apagando e um novo sentimento de fraternidade começou a florescer nos corações desses dois povos da América. Não tardou pra que as primeiras levas de imigrantes paraguaios pisassem as regiões fronteiriças do Brasil, onde foram entusiasticamente recebidos. Essa fraternal acolhida contribuiu decisivamente à maior afluência de gente do Paraguai. E em pouco tempo vilas, povoações e cidades foram surgindo nas faixas de fronteira. As cidades de Campanário, Dourados, Amambai e Antônio João foram conseqüências dessas correntes imigratórias. Outras mais antigas, como Ponta Porã, Bela Vista, Nioaque e Porto Murtinho foram amplamente beneficiadas alcançando considerável progresso com a infiltração dos paraguaios em seus múltiplos setores de atividade. Nas zonas ervateiras que abrangem todo o sul do estado de Mato Grosso e norte do Paraná, nas fazendas da gado e nas lavouras, o eficiente serviço braçal paraguaio se tornou indispensável. Estes, porém, não se limitaram a permanência na fronteira. Aclimatados rapidamente, adentraram nosso território formando importantes colônias em algumas das cidades mais prósperas do estado de Mato Grosso, como Campo Grande, Corumbá e Aquidauana.
O contato permanente e cordial entre paraguaios e brasileiros, como era de se esperar, trouxe completa modificação nos costumes de nossos irmãos da fronteira. No lado do Brasil, onde até então só se falava o português, se passou a falar também o castelhano e o guarani. Tanto é que hoje é comum se encontrar brasileiro que fala corretamente os três idiomas. O brasileiro estava habituado ao café e à feijoada, não pôde prescindir daí adiante do chimarrão e do tereré. O churrasco, o locro, a boa caña paraguaya. Nossa música também começou a sentir a concorrência de novos ritmos. A polca e a guarânia, oriundas do Paraguai, entraram triunfantes em nossa pátria, continuando a obter êxitos e ótima aceitação até o presente.
Índia Tini, a feliz intérprete das canções de nossa fronteira, é brasileira legítima. Casada com um notável compositor e harpista paraguaio, percorreu com seu famoso trio Paraguai etê (Paraguai pra valer) toda a vasta extensão de fronteira tendo tido oportunidade de coligir e selecionar nesses lugares belíssimas páginas musicais que constituem seu magnífico repertório, e que hoje, com muita satisfação, apresentamos ao público amante desse gênero de boa música, prestando assim uma justa homenagem aos brasileiros e paraguaios que souberam perpetuar os sentimentos fraternais da boa vizinhança.

Tertuliano Amarilha


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Créditos: Pedro Vergara - La Zorra y el Cuervo Castellano


Créditos: Pedro Vergara
Data: 1º de junho de 1967
Correspondência: Fox and the crow 99
Há alguns títulos como O cavaleiro solitário, Luluzinha, Periquita, Tarzan, Turok, Porky, Pica-pau, A raposa e o corvo, Super rato e algum outro, que foram desenhados no México com licença dos detentores dos respectivos direitos editoriais americanos e por essa razão, não há correspondência ianque. Tal é o caso do número de O cavaleiro solitário 313, subido ao blogue [n-o-v-a-r-o]. Esses números e edições mexicanas da editora Novaro são muito procurados por colecionadores ianques, valorizadas por não terem aparecido originalmente nas séries regulares publicadas em Eua.
Verbete extraído de http://n-o-v-a-r-o.blogspot.com/
Ali se pode baixar o referido gibi
Nota
No Brasil, erroneamente, a personagem lone ranger (cavaleiro solitário) foi rebatizado de Zorro quando exibido na tevê e no cinema, criando uma grande confusão no país sobre quem era o verdadeiro Zorro. Mas, tirando a máscara, o cavaleiro solitário possui poucas semelhanças com Zorro, pois cenário é Estados Unidos, no tempo dos vaqueiros que lutavam contra os donos originais da terra, os índios. Aliás, o fiel companheiro e amigo do pseudoZorro que monta no cavalo que atende pelo nome de Silver (prata, em inglês) é o índio Tonto.

domingo, 15 de novembro de 2009

Marcha da Garota Unibamba



Marcha da garota unibamba
Uma saia curtinha
Biquíni de bolinha amarelinha?
Só isso já vale um poema
Uma garota-de-ipanema
Vem, vem, vem. Vou te levar ao cinema
Vem, vem, vem. Vou te levar ao cinema
Subindo a rampa sorrias pra mim
Quero ver, tintim por tintim
Com um ventinho amigo à Marilyn
Com um ventinho amigo à Marilyn
Lourinha catita, te dou toda a razão
Na entrada a sainha, muito tesão
Na saída, saidinha, que tentação!
Não é pra menos que causou sensação
Não é pra menos que causou sensação
Os marmanjos gritando fi-fiu! É a tal! É a tal!
Atacar de confete e serpentina
Entoar meus versos a essa linda menina
Vai desfilar em meu carnaval
Vai desfilar em meu carnaval
Com ela chega minha inspiração
Essa é a diva de minha canção
Em anatomia, mulher nota 10
É minha musa de 2010
É minha musa de 2010
É minha musa de 2010!
Depois do voto do analfabeto, dum analfabeto que passou no vestibular, não é de se estranhar que tenha débil mental na universidade.
Sobre o ato de bestialidade perpetrado por um bando de retardados:
Que fique bem claro que o que está em questão é o fato e nada mais. Qualquer outro argumento é tergiversar.
Que marmanjo que diz que ela tem gordurinha, que se faz faculdade de turismo só se for turismo sexual, que é vadia e que provocou, etc., é papo de homem que não é bem homem, pois que a vê como rival.
Homem de verdade faz poema e canção, como Vinícius, Braguinha, Lamartine e tantos outros.
Quem quer ver a musa acordando, despenteada, é a musa rival, não o poeta.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Viva o Saci e o Ralouim Tupiniquim!


Viva o Saci e o Ralouim tupiniquim!
É só outubro chegar ao fim e já vem aquele discurso-clichê de supostos nacionalistas dizendo que a festa do Ralouim é um estrangeirismo, que não faz parte de nossa cultura, que só se comemora em cursos de inglês, que devemos promover o que é nosso e rechaçar essas tradições alienígenas.
Ouvimos isso de quem usa um vocabulário recheado de anglicismo. Discordo de patriotismo tão simplista de pseudointelectuais que ignoram como se formam as tradições, ignorantes em história e geografia e cuja opinião se baseia em estereótipo.
Se obedecermos a essa lógica teremos de rejeitar a quadrilha junina, pois é uma imitação caipira das danças cortesãs francesas, de Versalhes. Rejeitar, também, tudo que é de origem lusitana. O próprio Carnaval não tem origem estritamente brasileira. Teremos de torcer o nariz também ao samba, de origem africana.
Em suma: Cairemos no mesmo lodaçal de incoerência e falta de lógica dos racistas que pregam a supremacia duma raça pura e imaculada, cujas bases são derrubadas com uma simples reflexão.
Esse nacionalismo puro é um absurdo, utopia. Não existe raça pura, língua pura nem pensamento absolutamente original. Tudo é interativo. Como na natureza, tudo se recicla, se alimenta, interage, cruza, absorve, digere, processa, transforma. Ninguém pode viver isolado do ambiente e da sociedade, tanto quanto é impossível o moto-contínuo, ou seja, um sistema fechado que não perde energia nem precisa de energia externa.
Rejeitar a festa alienígena ou macaquear? São dois extremos.
Rejeitar o ralouim só porque é estrangeiro? É xenofobia. É como não aceitar que um estrangeiro queira morar aqui e se naturalizar. Em vez de cultivar um preconceito cultural devemos ter vontade de mostrar que somos mais criativos, abertos, pujantes. Deixar a festa entrar e a transformar, enriquecer, como aconteceu ao Carnaval, que quase se extinguiu na Europa e aqui se agigantou e se tornou uma festa maravilhosa. Se o Carnaval não existisse aqui e alguém tentasse introduzir, esses mesmos intelectuais bradariam em protesto, dizendo que é uma festa estrangeira, européia, patati-patatá, etc e tal.
Imagines nossos netos tendo um Ralouim estupendo, atraindo turistas e folcloristas.
Já se imaginou o pessoal do maracatu dizendo que o frevo é um ritmo afrancesado, parecendo o cancã francês? Os adeptos da quadrilha saírem em passeata dizendo que o forró não é tão brasileiro e que tira seu espaço e público? Pois o pessoal que faz esse maravilhoso trabalho de revitalizar o Saci, maldizer o Ralouim é algo tão pueril quanto a birrinha dos astrônomos contra os astrólogos. Em Eua o Ralouim é uma festa infantil e estagnada? Pois a enriqueçamos a ponto de ficar tão melhor quanto um desfile de escola de samba o é em relação ao desfile das Rosas. Achar que o Ralouim suplantará e tirará o público do dia do Saci é muito simplista, simplório.
Em 2006 fiz uma observação interessante. A copa do mundo caiu em junho e com isso a imprensa, tão embasbacada na campanha do hexa deixou passar em branco as festas juninas. Praticamente não se fez reportagem nem se falou em arraiais, quadrilhas, quentão, casamento na roça, espadas de fogo, promessas a santo Antônio. A imprensa se esqueceu da festa junina.
E ninguém meteu o pau na copa. Esse sim, um mundo culturalmente pobre, de falsos valores, estereotipado, anti-cultural. Esse sim, um fator de degradação cultural. Ninguém meteu o pau porque é uma roda milionária, que compra até a imprensa. Onde estavam os nacionalistas? Torcendo pela pátria de chuteira? Por que não protestaram que nossa linda e rica festa junina foi sufocada por esse torneio feio e banal?
Quando dos jogos pan-americanos no Rio de Janeiro imaginei que a festa de abertura teria muito da cultura popular carioca, como um desfile dalguma escola de samba, capoeira, banda de Ipanema. Seria uma valiosíssima oportunidade de divulgação. Espantado, vi uma abertura pobre, estilizada, sem-graça. O mesmo estilo bróduei, agigantado mas artificial. Uma diferença da água ao vinho, como o circo do Sol de Quebeque é diferente duma escola de samba ou como um musical da Bróduei é muito menos saboroso que um cancã.
Está, pois, demonstrado que o discurso anti-ralouim, que ouvimos todo ano, é tão estúpido quanto as bobagens que se diz sempre que chega o horário de verão, de que bagunça o relógio biológico das pessoas. Essas pessoas passam a noite inteira na boate, tomando álcool, ecstasy, etc, e põem a culpa da ressaca no horário de verão. Os adolescentes dormem tarde e cochilam durante a aula o ano inteiro mas no fim do ano a imprensa apresenta esse fato como culpa do horário de verão.
Viva o Saci e o Ralouim tupiniquim!

domingo, 1 de novembro de 2009

Personímia


Personímia
Nome de personagem em idiomas
Nombre de personajes en idiomas
Character's name in languages

Atualizado em 01.11.2009
Actualizado en 01.11.2009
Update 1 November 2009
Aceita colaboração
acepta aporte
Awaiting collaboration

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Esquadrão do Modess


Esquadrão do ModessPeça satírica em 2 cenas
Cena 1
A dupla Isafeia e Arroroso apresentam a nova vítima.
Isafeia: Hoje trataremos do Mário, que só usa roupa de bebê.
Arroroso: Pois é. Foi ao Dez anos mais jovem e o programa exagerou na dose. Olha só o resultado!
Aparece o sujeito vestido de bebê: Fralda descartável presa com grampos, chupeta e mamadeira na mão.
Isafeia: Olha só que figura! Um marmanjão desse, que só se veste de bebê.
Arroroso: Agora foi demais! Essa não!
Isafeia: Será que não percebes que essa roupa te deixa com um ar muito imaturo?
Arroroso: Tudo bem que assim contornas o problema da falta de banheiro público. Mas... Não! Temos de mudar isso!
Arroroso buscou o cestão e o pôs em cena.
Isafeia: Somos impiedosos. Jogaremos fora tudo o que não serve neste guarda-roupa. Esta fralda, fora!
Mário: Não! Essa é minha fralda preferida!
Arroroso: Esta chupeta, idem!
Mário: Minha chupeta!
Isafeia: Mamadeira, nem pensar!
Arroroso: Carrinho de brinquedo, lixo!
Isafeia: Babador?!
Arroroso saiu de cena e voltou puxando a babá pelo braço.
Arroroso: A babá também ao lixo! Vamos jogar fora esta mocréia!
Isafeia: Isso mesmo!
Um pega a babá pelo sovaco, o outro pelo joelho. Ela grita e esperneia. Põem na cesta.
Mário: Não! A babá não!
Começa a chorar.
Isafeia: Nada disso! Nada de manha!
Arroroso: Teremos de pedir ajuda a Supernane!
Isafeia: Ou criar o Esquadrão da manha. Te daremos este cartão com um crédito de 10 mil reais pra que renoves todo teu guarda-roupa.
Mário deu uma mordidinha no cartão.
Isafeia: Não é pra pôr na boca! Cacaca!
Arroroso: Agora daremos a primeira sugestão.
Apresentam uma blusa com listras de várias cores berrantes.
Isafeia: Escolhemos este modelito. É um tanto ousado. Mas, tendo em vista que o novo Mário será um sujeito alegre e engraçado, creio que cairá bem.
Arroroso: Isso mesmo. Vereis que o novo Mário será tão diferente que ninguém acreditará.
Cena 2
Voltam entrevistando o público:
Isafeia: O que achaste do novo Mário?
Transeunte: Muito bom. Agora ficou adulto.
Arroroso: Que tal o novo Mário?
Transeunte: Parece um cara muito divertido.
Isafeia: Então apresentaremos o resultado.
Arroroso: Que entre o novo Mário!
Entra o sujeito fantasiado de palhaço.
Mário: Criançaaaadaa! Quem faz pipi na cama? Bom-dia, bom-dia, bom-dia! Como vai, como vai tua tia? Banzai, banzai, banzai! Como vai, como vai, como vai?

Comunicado do Domingo ilegal de Gugu LiberadoApós o grande sucesso da reportagem especial sobre os santos incorruptos anunciamos uma sobre os políticos incorruptos. Não mais poderemos apresentar a reportagem porque constatamos que político incorrupto não existe.
O mesmo título será apresentado noutro quadro: Lendas urbanas.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Apolo 171


A questão não é de que não tenham chegado à Lua. Podem ter ido depois. O fato inegável é que a tão celebrada façanha da Apolo 11, de 1969, foi uma farsa. Tão real quanto Perdidos no espaço. Não foi um feito da NASA e sim de Roliúde.
171 é o artigo do código penal brasileiro pra estelionato. Quando se aplica um logro se diz que se aplicou um 171.
Em português

Revista Kripta 30 - Dezembro 1978 - O Fim de Archaeus



Kripta, você ainda terá uma