Escã de Waldir Rabello
sexta-feira, 27 de junho de 2014
quarta-feira, 25 de junho de 2014
● Gafe
engraçada: O locutor Boechat, no Jornal
da Band, 13.06.2014: ...Laranja mecânica, como chamavam a clássica seleção
holandesa dos anos 80...
É de 1974
● Na
mesma semana e canal, um jogador brasileiro, falando sobre sua vida em 2013:
...Muitos
não conseguiram se manter mas eu consegui se
manter.
Se cobram
tanto magreza e movimentação física de intelectuais, por que não cobram cultura
dos desportistas?
● Incrível
como os narradores desportivos não sabem a diferença entre argelino e argeliano.
Saint-Germain se pronuncia sén-germén,
e não sã-germã. Claro que não têm
obrigação de pronunciar corretamente outro idioma mas deveriam ter a
curiosidade de saber, pra mostrar aos telespectadores (ainda mais que esse
Saint-Germain, São Germano em francês, é muito citado. Imaginem o Umeå). Mas
infelizmente sofrem de síndrome de Brotoeja, só enxergam bola. Vivem num mundo
hiper-especializado, onde a cultura... bem... nem sabem o que é. Alguém
comentou que neste ano não tem uma música-tema da seleção canarinho, e o comentarista,
no meio do jogo disse que jogo se ganha assim, não com musiquinha! E o cara é
admirador do Obama! Esse é o nível intelectual e cultural desses caras. Esses
caras desjejuam, almoçam, lancham e jantam futebol, com isso ficam monotônicos,
num mundo muito pobre. Que bom, pra eles, que são felizes assim, em seu mundo
desértico, rochoso e cheio de tempestade de areia, com a qual se divertem
muito, se profissionalizam dissecando o fenômeno em todos os ângulos. E isso é
o que é ruim, o extremismo. Tudo o que é exagerado é veneno. A vida consiste na
variedade, um pouco de tudo, apenas predominando seu gosto, tendência.
É uma pena que
não tenhamos uma música-tema. Mas seria de se esperar nesta época de baixa
cultural, com humorismo decadente, música pífia, carnaval chocho... Tudo é
cíclico. Estamos numa fase de baixa.
Não sou
fanático anti-desportivo. Um gol trabalhado, plástico, é arte. Muito diferente
da hiper-valorização que se dá ao atletismo, muito diferente da vitória a todo
custo, do formalismo e protocolismo, que já foge às raias da bestialidade e da
brutalidade.
Não devemos
virar patrulheiros ideológicos, torcendo o nariz até pra criança que festeja
colecionar figurinha da cororopa. Se é verdade que é um desporto pra imbecil,
não quer dizer que quem gosta seja imbecil. É como a cerveja: Os inteligentes
saboreiam, compram as de qualidade. Os burros tomam até vomitar, mesmo as
piores.
A verdade é
que se não fosse o futebol veríamos lutas religiosas. Que seja o futebol,
então.
Se pode bater
no peito, chamar campeão, aquele que mostra superioridade indiscutível, como a
seleção de 1970. Que se enfrentar um adversário dez vezes ganha dez vezes.
Ganhar por circunstância, por dependência dum craque, por erro de juiz, por
penal, etc, é comemorado por imbecil. É mais um resquício do formalismo e
protocolismo.
Mas o que se
pode esperar se até hoje o sujeito que dribla o adversário é caçado e quebrado,
e o agressor diz que futebol é jogo pra macho?!
● O que
sustenta a grande mentira de que esporte (na verdade se trata de desporto) é
saúde é a grande indústria, tanto de material desportivo quanto a do
estado-espetáculo, as fifas da vida. Correr 90 e tantos minutos naquele campo
gigante, sob sol ou neve, é saúde?
Os caras que
jogam em fim de semana vivem se quebrando, arrebentando joelho. Sem falar que
aguardam o final pra se encher de cerveja. Isso é saúde?
Aqui, seja na
praça do Papa ou no Belmar Fidalgo, se vê muitos ingênuos em caminhada, achando
que estão a caminho da saúde. Observei que só tem obeso ali. Que saúde
arranjarão andando, pra chegar em casa famintos e comerem em dobro? E
sacrificando os joelhos, que têm de sustentar todo aquele sobrepeso!
● Por que
tanta burocracia? Os times deveriam ter ilimitado direito de trocar jogador.
Entrar, sair, voltar. Assim seria menos brutal. Não se torraria ao sol. Por que
esse formalismo estreito, estrito e tacanho de dispor dum número exíguo de
substituição? Excesso de burocracia. Regras inventadas por anciãos caducos que
nunca jogaram e não sabem o sacrifício que é.
Também não
deveria existir posição fixa. Deveria ser como no vôlei, rodando. Todo mundo
joga em todas as posições, mesmo de goleiro. Então sim, se um tal é craque,
seria craque mesmo, não craque só numa posição.
● O ideal não
seria pôr Neto como treinador da seleção canarinho? Por que pôr os técnicos
tradicionais por que não os comentaristas que acertam todas?
● Alguém se
lembrou de são João? Agora só o padroeiro dos futebolistas (que deve ser algum
santo coxo ou perneta).
● Será mesmo
preciso parar tudo nos jogos da pátria de chuteira? E se a cororopa ficar igual
os campeonatos daqui (todos jogando contra todos, como deveria ser), ficaremos
parados o ano inteiro? Por que o Carnaval não dura o mesmo tanto?
● Antes era só
a seleção canarinho. Então tudo estava centralizado nela. Era o representante
do país. Mas hoje tem juvenil, júnior, sub-20, sub-17, sub-isso, sub-aquilo,
salão, olímpica, para-olímpica, feminina... Como os canais de tevê, que são
tantos. Sem falar em vôlei, basquete, rendebol...
● Após a
cororopa é preciso refletir. Valeu a pena sediar? Que seja feita análise
profunda, por gente que entende de economia e assuntos afins. Não impressões,
opiniões leigas, estereótipos e sofismas. Fazer o balanço.
Por exemplo:
Estudos matemáticos demonstraram que alargar as pistas e ou abrir novas não
necessariamente desafoga o engarrafamento de tráfego. Comumente ocorre o
oposto.
Como na lenda
do tabuleiro de xadrez, onde o prêmio ao inventor é 1 grão de trigo no primeiro
quadrado, 2 no segundo, 4 no terceiro, e ir dobrando até o 64º quadrado. Nosso
senso comum imagina um valor de apenas centenas de grãos essa soma, quando na
realidade é um número astronômico, uma produção de trigo de milhões de anos.
Outro sofisma
comum é o do tipo: O time A sofre um pênalti e o juiz não dá. Em seguida o time
A marca um gol. Então o comentarista brada contra o erro e diz que se o juiz
desse o penal o jogo estaria em 2x0. Isso é falso. Poderia estar 2x0, mas não
necessariamente. O jogo, como toda a realidade, é uma reação em cadeia. Se o
juiz marcasse o penal isso levaria a uma distribuição diferente dos jogadores,
a outro ramo da cadeia de evento, o cobrador do penal marcando ou não o gol.
Poderia sair outro gol mas não aquele que foi marcado. A cadeia de evento poderia
ser de modo que o cobrador errasse, levando a um desânimo, e o time A levando
um gol e perdendo o jogo. Então o que pareceu uma justiça acabou sendo um
castigo. Portando o raciocínio do narrador do jogo é um sofisma, um raciocínio
condicionado, simplista, que nosso senso comum comumente nos leva.
Em matemática
elevar ao quadrado e tirar a raiz quadrada, diferente do que imagina o senso
comum, não é o mesmo que tirar a raiz quadrada e elevar ao quadrado. Assim
(lembrar que |x| é módulo de x, valor absoluto):
(x½)2
= x
(x2)½ = |x|
(não
só quadrado, mas a todo expoente par. Por exemplo, 4 e ¼, 6 e 1/6...)
Assim a
derivada de x (claro, em relação a x) é 1. A derivada de |x| é |x|/x (ou x/|x|,
que é o mesmo) (que é, em notação
inadequada, ±1).
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Mais um
presentaço de Joanco
Destaque
à aventura de Batman, que é a origem de Dupla-Face, o vilão de duas caras. O bizarro
consiste no bandido assaltar o cinema e dar ordem à platéia dizendo por favor. Me lembro dum noticiário
televisivo onde o locutor debochava dos assaltantes, novatos, que ordenavam às
vítimas dizendo por favor.
A tradução
a boy-comandos ficou meia-sola, bem
esquisita.
Vigilante
com o velho clichê de Zorro, do herói que finge ser simplório.
Destaque ao
enredo da múmia (Boy-comandos), cuja
idéia foi obviamente sacada e reelaborada do conto satírico Pequena entrevista cuma múmia, de Edgar
Allan Poe, já postado aqui.
Nabil Helal24 de junho de 2014 09:39
Ótimo material, pessoal. Quisera eu ler em mãos tais clássicos. Obrigado mais uma vez.
A trama do Vigilante foi publicada originalmente em ACTION COMICS #44, de 1942, e gira em torno do misterioso assassino que mata só cavalos brancos da raça árabe.
O vilão da história é o encapuzado THE SHADE, que ganhou a tradução de Espectro (pensei que se tratasse de outro personagem pelo nome). Outros personagens também tem seu nome "traduzido". Como é o caso do velho cowboy amigo do herói chamado BILLY GUNN, que passou a ser Billy Bala, e do cowboy de circo DAREDEVIL DAN, que virou Dude Dan.
As duas primeiras páginas da trama formam uma página dupla que a editora da época não fez questão aparentemente de montar.
História legal com vários momentos peculiares: prender o vilão em pneus e fazendo-o rolar pelo chão, o herói sendo quase enforcado num estúdio de filmagens quando pensam que ele é o assassino e o erro do vilão que simula uma tentativa de assassinato para seu alter-ego... e seu capanga usa arma com cartuchos de festim para isso!
Valeu, pessoal.
A trama do Vigilante foi publicada originalmente em ACTION COMICS #44, de 1942, e gira em torno do misterioso assassino que mata só cavalos brancos da raça árabe.
O vilão da história é o encapuzado THE SHADE, que ganhou a tradução de Espectro (pensei que se tratasse de outro personagem pelo nome). Outros personagens também tem seu nome "traduzido". Como é o caso do velho cowboy amigo do herói chamado BILLY GUNN, que passou a ser Billy Bala, e do cowboy de circo DAREDEVIL DAN, que virou Dude Dan.
As duas primeiras páginas da trama formam uma página dupla que a editora da época não fez questão aparentemente de montar.
História legal com vários momentos peculiares: prender o vilão em pneus e fazendo-o rolar pelo chão, o herói sendo quase enforcado num estúdio de filmagens quando pensam que ele é o assassino e o erro do vilão que simula uma tentativa de assassinato para seu alter-ego... e seu capanga usa arma com cartuchos de festim para isso!
Valeu, pessoal.
Valeu, Nabil
sexta-feira, 20 de junho de 2014
terça-feira, 17 de junho de 2014
● Cansado de
ser campeão moral, o Brasil decidiu ser campeão imoral.
● O torcedor
tem esperança de que o treinador esteja escondendo o jogo. Mas já teve copa
onde se acreditou nisso, e a seleção canarinho escondeu o jogo até depois da
final.
● Fico pensando:
Como pode ter treinador obeso? Se querem tanto nos passar, goela abaixo, que esporte (na verdade desporto) é saúde...
● Que esses
eventos culturalmente pobres, machistas, manipulados, onerosos e faraônicos se
extingam, pois são tão demodê, antiquados, quanto desfile de misse. Já passou a
era do circo romano de fera e gladiador, da tourada, do safári. Já deveria ter
passado a era da copa e da olimpíada, ressuscitada por um barão bem século 19. Já
passou a época da pátria de chuteira, do povo eternamente mimado pela babá eletrônica.
Já passou, como a idéia de que o brasileiro é alegre, solidário e hospitaleiro,
que a brasileira é avançada com seu biquíni pequenino e outros tantos
estereótipos. O Brasil já ficou na beira da bancarrota ao construir Brasília,
aquela feiúra brega, toda simétrica, produto duma fantasia delirante, duma
profecia maluca, construída num local de periódica seca severa, verdadeiro
elefante branco em forma de cidade. Esperto foi general Figueiredo, avisando
logo que não tinha condição de fazer copa.
● O toplezaço
mixou, gorou, como seria de se esperar num país povoado de mastófobos nada
cosmopolitas, de gente que não lê, e quando lê, lê porcaria. O que esperar se
as próprias organizadoras declararam que a passeata carnavalesca seria
cuidadosa porque haveria criança ali? O que dizer sobre a imprensa (imensamente
preconceituosa, que no tema só se empenha em promover perversões sexuais), que
na transmissão de desfile qualifica de ousado um carro topleseiro? Ousado?!
Realmente, é a coisa mais difícil, mais difícil que partir o átomo, romper
preconceito.
● Com tanto
festival maravilhoso. Tem carnaval, boi-bumbá, ciranda, quadrilha e muito mais.
Fazer aquela abertura ridícula, com cantores baianos fabricados. O que a Bahia
tem? Bahia sempre foi cantada e decantada, nas canções e citações com um estado
sagrado, quase mítico. Mas faça fama e deite na cama. A Bahia real é o túmulo
da cultura. Existe a Bahia popular, fora da mídia. Na mídia temos esse axé
fabricado, que esculhambou o carnaval e a música popular. Se deformou tanto que
está mais pra Madonna que pra Clara Nunes. Uma lástima.
● Deveriam
fazer é um carnaval mundial ou um festival mundial de folclore, em vez dessa
feiúra sem-graça e sem beleza de puro desempenho físico, herdada dum povo
bárbaro e pseudocivilizado que era o da antiga Grécia.
● Aqui no bairro
tem uma padaria que é pra lá de ruim e vive fazendo propaganda em
moto-auto-falante. Ontem torrou a paciência o dia inteiro no mesmo quarteirão.
Quando estive lá, dias atrás, chamei a atendente pra ver o balcão de guloseima
cheio de mosca! Só quem não conhece o ser humano creria que jogaram fora as
guloseimas.
● Será que o
pessoal do Gugol não pode tratar melhor nossa pobre língua esculhambada? Como,
raios!, chamar esse linguajar jornalistesco hiperpreposicionado?
Na Holanda, as
buscas por Arjen Robben são
3x maiores do que a soma de todos os jogadores da Espanha e da Holanda.
No Brasil, as
buscas pelo camisa 10 da
seleção, Neymar, têm sido 5x maiores do que as buscas pela lenda brasileira
do futebol, Pelé.
Busca a
Arjen Robben
Busca à
camisa 10
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Atenção: Repostado. Estava com capa fora de ordem
Mais um
envio de Joanco
Faltam páginas
mas todas as aventuras estão completas
Recompus as
laterais rasgadas e lacunas nos quadros
Há balões
vazios. Talvez o tradutor esqueceu. Com o original inglês se pode restaurar.
Reajustei as
páginas 27 e 74, impressas e encadernadas trocadas. Pus no final ambas, pra
constar.
Na página
53 alterei quarteirão latino a bairro latino, pois o francês quartier latin é bairro latino
Na página
53 o penúltimo quadrinho com recordatório apagado foi reconstituído pelo óbvio
A diagramação
desses gibis antigos é bem tosca, cheia de hifenização desnecessária,
procurando mais preencher os espaços, até com um travessão ou uma série de
traços, além do abuso de exclamação e exclamações e interrogações múltiplas. Se
confunde muito o verbo hei com a
interjeição ei! e a fim (finalidade) com afim (afinidade).
O bizarro
(além dos super-heróis, é claro) está na aventura dum super-homem da Atlântida defendendo
o castelo do faraó(com ameia e tudo!) contra trogloditas que usam canhões
puxados por brontossauros. Noutra aventura um chinês aplica um golpe de
jiu-jitsu (como noutro gibi, onde os chineses saúdam Saionara!)
Comentário de
Nabil Helal:
Devo
confessar que quando vejo aqui uma edição do lendário Gibi Mensal me sinto
presenteado. Agradeço de coração a vocês por trazerem essa série as poucos.
Além de ser uma ultra-raridade, o material das histórias e personagens é
fabuloso.
Acabei de
ler a trama do BOZO O AUTÔMATO no qual ele se depara com ameaças de guerra que
incluem um sósia de Hitler chamado Motler.
Excelente
história publicada originalmente em SMASH COMICS #09, de 1940. Curioso as
traduções dadas na época. Como o protagonista Hugh Hazzard que foi
"traduzido" como Ugo (sem a letra h) Miller. O próprio Bozo em vez de
ser chamado de O Homem de Ferro (que de uma certa forma foi o primeiro
personagem a ter esse nome) passou para a ser O Autômato.
Quadrinhos
de qualidade apresentando a nação Hatvia que quer permanecer neutra durante a
guerra mundial.
A história
com elementos exóticos na trama é da personagem DÍNAMO, no original DYNAMAN,
que foi publicada originalmente em DARING MYSTERY COMICS #06, em 1940.
Após seu
reino ser tragado por um vagalhão, a personagem segue ao Egito e resolve prestar
serviço ao faraó local contra um inimigo que parece estar fora do tempo:
Selvagens que lembram homens das cavernas e ainda usam dinossauros nas
investidas de conquista.
Obrigado,
pessoal, por mais este achado dos quadrinhos (ainda mais sendo uma obscura
personagem da hoje Marvel Comics).
Na história
da personagem MEIA-NOITE que foi publicada originalmente em SMASH COMICS #32,
de 1942, ele enfrenta com sua equipe (um velho cientista e um macaquinho
falante) nazistas que roubaram o invento do cientista que pode transformar uma
substância em qualquer uma que desejar.
Curioso é
quando o líder dos nazistas transforma soldados da Islândia em doce (e ainda
lambe um deles).
Nas
traduções da época o macaquinho GABBY ganhou o nome de Sacy (até hoje só vi
esse nome associado aquele figura do folclore e só) e o cientista Doutor Wackey
se tornou o Doutor Portela. Tem até uma fala ao leitor, explicando o que é o
novo invento.
Obrigado,
pessoal. Ótimo trabalho.
Interessante também a personagem CHAMA (do original WILDFIRE) que enfrenta um vilão fantasiado de nome Sapo que usa como arma um tridente para realizar seus assassinatos.
Publicada originalmente em SMASH COMICS #32, de 1942, que por coincidência é a mesma edição que traz também a história do personagem MEIA-NOITE apresentado aqui no Gibi Mensal.
A tradução do nome real do vilão Sapo é um achado. Do original Froggy Miller, passou para SAPONIO Miller. Nunca vi um nome assim antes. E a heroína ainda enfrenta o vilão de salto alto.
Mais uma vez obrigado por esse material, meu amigo.
Publicada originalmente em SMASH COMICS #32, de 1942, que por coincidência é a mesma edição que traz também a história do personagem MEIA-NOITE apresentado aqui no Gibi Mensal.
A tradução do nome real do vilão Sapo é um achado. Do original Froggy Miller, passou para SAPONIO Miller. Nunca vi um nome assim antes. E a heroína ainda enfrenta o vilão de salto alto.
Mais uma vez obrigado por esse material, meu amigo.
Obrigado,
Nabil.
Também vale
dizer que nessa época os ianques não queria afrontar Hitler diretamente, então
usavam paródia. Bem diferente da outra, onde se chama Hitler e tem florzinha na
cabeça.
Hatvia é
uma paródia de Latvia (Letônia) misturada com Suíça.
Autômato é
um nome inadequado, pois não se trata dum autômato mas duma armadura, tal qual
o Homem-de-ferro.
Ugo é Hugo
em italiano. Decerto o tradutor era descendente de italianos.
Se alguém
disponibilizar versão noutro idioma, dá pra repor lacuna e tirar a dúvida sobre
o final da aventura do máscara chinesa.
Creio que Froggy é um apelido
Creio que Froggy é um apelido
sábado, 14 de junho de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
Escã de Waldir Rabello
Mais uma jóia
escaneada por Waldir. Aqui mais uma personagem que eu tinha saudade: Mancada,
além da bebê que pensa, Didi, cujo gibi já foi postado aqui, Zezé. Nestas edições
a família toda é com D: Didi, Dito, Dóti..., naquela é com Z: Zizi, Zezé, Zuzu...
Curiosamente
é neste número que aparece a estripulia da capa da número 6.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
quinta-feira, 5 de junho de 2014
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Mais uma
raridade enviada por Joanco, em caprichado escaneio.
Dei os
retoques e a fotoxopada básica.
Falta a
folha das páginas 9 e 10 do primeiro conto em quadrinho mas não atrapalha o
entendimento do enredo. As outras páginas faltantes são duma aventura inteira,
as demais intatas. O conto em texto O cocheiro cego está sem o início, pois é
da página 8. Quando encontrar o conto e ou as páginas faltantes respostarei.
Uma cômica
curiosidade é a aventura do Archeiro, onde Hitler é retratado como uma bicha-louca,
até com florzinha no cabelo.
Outra é a
falta de cultura dos roteiristas, deseducando. Tiranossauro de 5000 anos! Não precisa
ser cientista pra saber que os dinos gigantes se extinguiram há 65 milhões de
anos. Assim fica difícil defender os gibis de tanto preconceito.
Valeu!,
Joanco
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