segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Ídolos da tela

Olá, Vlademir Ferreira. Obrigado pelo comentário. Nas primeiras páginas, de apresentação, figurinhas repetidas estavam coladas encima do texto. Soltou tudo perfeitamente ao vapor de chaleira, pois a cola é goma-arábica. Então tenho repetido as seguintes: 27 48 65 89 93 143 169 213 353 380 383 433 e 448
Tem aqui uma postagem antiga suplemento de Mickey, figurinhas de locomotiva, e outro suplemento figurinhas astronáuticas (este incompleto)

Escaneei este álbum que Joanco enviou no correio

 
Este Joanco escaneou

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Crônicas bogotanas 2015
Da autobiografia não autorizada de Che Guavira
Noites de vigília Não quero ser herói extintor O nome da besta A tourada de lá Bogotá engorda Clima, altitude, insolação Resposta à pergunta no samba do Salgueiro Bogotá e Curitiba Manhãs perdidas Falaram mal dos chilenos outra vez O brasileiro vive de braços abertos Livros cubanos e um bêbado na tumba de Noel Rosa Uma excelente biblioteca e museus de arte e lixo
Em janeiro de 2015 fiz a viagem complementar a Bogotá. Desta vez sem tanto bater perna. Mais direto ao objetivo.
Desta vez foi ida e volta com duas escalas. Uma noite inteira em Santiago na ida e outra em Guarulhos na volta. Não sei se terei vontade de encarar outra dessa, já que em aeroporto não existe dormitório nem porta-bagagem e é tudo tão caro. Até um salgadinho custa os olhos da cara. Imagines uma água mineral pequena a R$5 e tanto. Parece tudo tão chique, e no entanto tão idade-da-pedra. Ter de passear com tanta bagagem e não poder dormir é um pesadelo e um tédio. É igual estar num xópim. O mesmo ambiente artificial, a mesma sensação de miséria no luxo e solidão na multidão. E ver tantas belas e feias desfilando celeremente. Nem pra dar um sorrisinho. Puxa! A única gata acessível é a gata Christie. E tanta comida ruim e cara.
Ao menos a área de escala do aeroporto de Santiago tem bastante poltrona, diferente de Guarulhos, com escassas poltronas. Mas de lanche, só doce além dos restaurantes.
No avião penso naquelas instruções todas. Será que na hora da emergência alguém se lembrará? Duvido. Uma vez comentei com os colegas de trabalho sobre os extintores de incêndio. Havia anos ali e nunca um treinamento, instrução. Nada. Eu disse que se desse um incêndio eu sairia correndo. Acaso conseguiria acionar o treco do modo como imagino que acionaria? Duvido. Deixe os extintores pros bombeiros.
Mas também vi como as instruções de ascensão, pouso e turbulência estão certas. Na ida, ao pousar, uma tampa do teto se abriu e ficou pendente até pouco abaixo do bagageiro do alto das poltronas. Alguém em pé ali morreria com a pancada na cabeça. Uma passageira tirou foto.
Mas é mesmo um absurdo o aeroporto Eldorado cobrar o uso dos carrinho de bagagem. Quem chega dificilmente tem 2 dólares a mão. Não teve ainda acesso a ir a casa de câmbio. Normalmente está só com cartão no bolso. Tanto, que é muito raro alguém com bagagem no carrinho ali. É hora de reverterem essa burrice.
Falei sobre o legal que é o nome do aeroporto de Bogotá mas na verdade há uma polêmica desde 2010 sobre mudar o nome. Diz que uma aerolinha até então conseguira barrar a burrança, quer dizer, a mudança, por causa de seus impressos, etc. Agora se chama El Dorado Luis Carlos Galán Sarmiento. Uns politiqueiros lutaram pra mudar o nome pra homenagear um político neoliberal. Algo tão horrível quanto mudar Guarulhos a Fernando Henrique Cardoso ou Guarulhos Fernando Henrique Cardoso. Cruz-credo! Pois é, uma novela. Dá até pra escrever um roteiro: O nome da besta. A humanidade é a mesma porcaria em qualquer lugar. Bom... Pra lidar com coisa tão chata quanto a política, gente inteligente não suportaria. São os ossos do ofício. O trágico não é os imbecis existirem. É serem maioria e estarem no poder.
Também não é verdade que não tem preferência pro pedestre quando o carro vira a esquina. Tem. Mas como aqui, qual pedestre tem coragem de peitar carro?
Quando pegava táxi comum, o amarelo, tinha vez que dava vontade de bronquear ao motorista. Tem uns que fecham cruzamento, falam ao celular dirigindo... Francamente: Dirijo muito melhor que aqueles profissionais ali.
Mais uma vez as malas passaram direto. Levo as mesmas coisas que ao Chile mas na Colômbia ninguém fica abrindo mala. Quequié isso? Quequié isso?
A previsão era de seca, fenômeno elninho ou laninha. Nos últimos dias chovia na tarde mas ainda era pouco.
Além do nome do aeroporto a polêmica da moda é o fim da tourada. As touradas de lá na verdade são corridas de touro. Só que no final matam o touro. Não se trata de crueldade tipo a farra do boi catarinense. Dizem que excesso de purismo ou puritanismo. Se matará mesmo o touro, qual a diferença se é depois duma corrida taurina? Bom... Melhor não falar muito sobre algo que soube só de ouvir falar. Vi cartazes sobre o tema e no domingo vi passar uma passeata anti-tourada no centro.
Ali conseguiram proibir a venda de rojão. Aqui também precisa acabar isso. Essa moda brega de ano novo com rojão. Quem viu uma queima viu todas. Quem viu um rojão viu um milhão. Acabar logo com a barulheira infernal que maltrata os bichos e a gente também, pois é muito pior que os antigos e tradicionais balões juninos.
Bogotá engorda. Não dá pra ficar mais que uma semana. Num prato costuma vir meio abacate, banana frita amassada em forma de biscoito, tiras de batata e mandioca fritas. Além de arroz. Haja caloria!
Em barracas na rua vi banana-palha: Longas e retorcidas tiras de banana cortada fino e frita tal qual batata-palha.
Nessa vez fiquei esperto. Não caí mais naquela de experimentar coisas exóticas e inéditas: Palta (abacate), yuca (mandioca) e papa (batata). Igual no nordeste: Jerimum (abóbora), aipim e macaxeira (ambos mandioca).
Desta vez experimentei a guama, uma espécie de ingá-cipó, só que de vagem bem verde, longa e larga. Se abre fácil a gigantesca vagem, donde as sementes iguais às de tamarindo, porém bem maiores, estão envoltas em polpa que parece algodão-doce. Mas o ingá-cipó é mais doce.
Dizem que é o melhor clima do mundo, tropical de montanha. Mas em compensação a pele se queima muito mais, talvez pelo ar rarefeito. Também o coração sofre mais. Subi uma ladeira andando rápido, como faço aqui, e o coração disparou. Então me lembrei da altitude e parei. Normalizou tão de repente quanto acelerou. O coração acelerou sem me deixar ofegante. Não foi falta de ar mas de oxigênio no sangue. E tem malucos que vão jogar futebol ali!
Por isso acho estranho tomar o chá de coca pra combater o efeito da altitude, pois se é estimulante fará o coração acelerar, em vez do contrário. Deve ser um remédio bem equivocado.
É também diferente da ação do dióxido de carbono. Uma vez cheirei muito umas garrafas que deixei fermentando quefir e durante um instante a respiração paralisou. É diferente e ainda mais angustiante de obstruir a respiração tapando a boca e o nariz.
Quando ouvia falar sobre efeito da altitude imaginava tontura, enjôo, tipo enjôo marinho. Nada.
Bogotá é a segunda cidade mais alta, só perdendo comparado a La Paz. Andando normal nada se sente, mas não dá pra andar depressa, mesmo descendo ladeira. De modo que se mudar até lá por causa do clima bom é trocar 6 por meia-dúzia.
Chá de coca não achei, mas também não procurei com afinco. Diz que há em poucos lugares, porque a burguesia tem muito preconceito. Diz que é mais comum no interior.
Gabriel Martínez, o motorista associado ao hotel, me levou ao atacado (Lá se diz mayorista) Alkosto (carreira 30 10-77) pra comprar café. Lá tem de todas as qualidades, de modo que se pode comprar o ruim barato (não tão ruim quanto os daqui) ou os excelentes, enquanto aqui os excelentes não existem, nem em supermercado de luxo. No museu do ouro e no aeroporto o café gurmê é o dobro do preço.
Me lembrei do trecho do samba do Salgueiro 1992, do café gostoso como um beijo de amor:
Cadê o bom café?
Foi viajar
Onde andará?
Sei lá!
Agora sei!
Também passamos num local onde tem barraca de artesanato, onde é mais barato que nos outros lugares. Dali me deixou no centro, perto do museu do Ouro e da avenida pedestre, pra bater perna, ficando de deixar a compra no hotel.
Bogotá é meio Curitiba. Não é carnavalesca. Não tem país que é carnaval no país todo como aqui, se bem que aqui também tem muita cidade sonolenta, de gente chocha, como Campo Grande. Afinal, não gostar de carnaval não é bom sinal. O carnaval bom lá é em Barranquilha. Bogotá é mais de recital de poesia na rua, teatro... Essas manifestações culturais chochas e insossas, burguesas, tipicamente curitibanas. Tem muitas calçadas com ciclovia, mas são calçadas amplas e muito bem-feitas. Mas Curitiba dá de 10×0 no quesito informação e estrutura turística. Se bem que Bogotá é ótima com postos policiais sempre a mão, pra perguntar a rua.
Também tem o lado paulistano, com rodízio de placa de carro, de modo que Gabriel tem de alternar o carro por causa disso.
São poucas as lojas que aceitam cartão. Por isso se tem de ter sempre alguma quantia no bolso. Mas caixa eletrônico tem em toda parte. São cabinas individuais, com porta com tranca, igual porta de banheiro público, só que toda fechada, sem vão. De modo que se tem toda privacidade. Alguns até tem o teclado no fundo dum buraco, de modo que se tem dificuldade pra ver as teclas. Não é como aqui, bem à vista de quem está na fila.
O estranho é que lá não existe banco que dê acesso ao paypal! Foi o que disse a dona do hotel. Eu falava sobre o quão arcaico é loja fechar pra almoço e o horário incômodo de atendimento bancário no Brasil. Eu disse que nos países hispânicos, Colômbia, e ainda pior, Chile, as lojas abrem muito tarde. Umas 9h, outras 10h. Isso mata a manhã, de modo que a manhã fica desperdiçada pra mim, pois logo já é hora de almoço e vem a tarde. Quando visito os sebos de São Paulo ou Curitiba, por exemplo, saio cedo, de modo a chegar quando abrem, 7h ou 8h. Comentei isso com minhas anfitriãs, em Santiago, quando fomos ao porto de Santo Antônio, saindo quase no fim da manhã. Achei um desperdício de tempo. Disse que no Brasil fazemos isso bem cedinho, pra que a manhã renda bem. Dona Stella disse que em qualquer lugar que um chinês tenha loja abre cedo e fecha tarde.
— Pois é. Se aqui abrissem cedo eu visitaria muitas livrarias a mais. Na viajem anterior deixei de visitar a San Librario porque me cansei de esperar abrir. O caso é que nas manhãs o programa é dormir até mais tarde ou ir bater perna a esmo.
Numa livraria, conversando com o atendente, falou sobre a copa. O provérbio fazer fama e deitar na cama... Contou uma anedota sobre Maradona no cerro, que olhou a baixo e exclamou o quão absurdo era aquilo existir sem sua presença. Disse que Neymar também tem o ego inflado demais. Logo disse não gostar dos chilenos, que são muito arrogantes e andam de nariz empinado.
— Aé? Como os argentinos?
— Não. Muito pior!
Achei notável, a segunda vez, e seguida, ouvir conceito tão negativo sobre os chilenos. Sempre ouvi sobre a rivalidade Brasil × Argentina, mas dos chilenos nunca. Ainda mais que Colômbia e Chile não fazem fronteira. Rivalidade é comum entre fronteiriços. Não tive impressão ruim nas vezes que estive no Chile. Passei ótimos momentos com os amigos lá e não foram amigos de ocasião, são amigos até hoje. As pessoas de lá me pareceram o mesmo que as daqui no jeito, na expressão. Então?
Talvez seja uma elite, um segmento, que costuma ir a Bogotá, que sendo capital deve receber mais diplomatas, e sendo longe, deve receber chilenos mais abastados, supostamente mais arrogantes. Ou seja: Nasceu um estereótipo.
Talvez o fato de pensarem que venceram sozinhos a guerra do Pacífico fez um pouco de estrago, inflando demais o ego, como o Uruguai com o maracanaço. De modo que o excesso de rigor alfandegário reflete isso. Ora, nas duas idas a Bogotá levei o mesmo que nas duas idas a Santiago. Em Bogotá nunca revistaram minha bagagem, mas duas idas a Santiago sim. Pra verificar doce em compota!
A história não conta que a vitória no Pacífico foi com ajuda brasileira. Assim como nossa história não conta que os confederados da guerra de secessão americana, refugiados aqui, trouxeram a tecnologia de reconhecimento aéreo em balão. A cidade de Americana foi o assentamento desses refugiados e Rita Lee uma descendente.
Se fosse mesmo pra evitar entrada de praga agrícola, como alegam, teria de ter o mesmo rigor nas viagens rodoviárias e pacotes postais. Mas coisas barradas na mala no aeroporto passam tranqüilamente nas viagens em ônibus e nos pacotes enviados no correio.
Então, no mínimo, é um ego inflado, de querer bancar o estados-unidos, num arremedo de ditadura de opereta, uma alfândega de polichinelo.
Nunca nos referimos a nossos irmãos hispânicos como republiqueta das bananas, pois nossa cultura não tem postura de arrogância e deboche, mas reconheçamos que o PIB do Chile é equivalente ao da cidade de Campinas, e toda a população cabe em São Paulo.
Minha antiga correspondente chilena contou o que disse uma amiga que esteve no Rio de Janeiro, que o brasileiro é como o Cristo Redentor, sempre de braços abertos.
— Sempre abertos? Acolhedor?
— Sim. Sempre abertos, mas nunca fecha. Nunca te abraça.
Ou seja, bem assim: Aquele que diz Passes lá em casa, mas não diz quando, não dá endereço nem telefone. Quem não conhece alguém assim? Essa imagem é uma dolorosa verdade.
Mas verdade seja dita: Nessas duas viagens as funcionárias aduaneiras chilenas e as do guichê de polícia internacional nunca foram arrogantes. Ao contrário, muito simpáticas. O que tem de incorreto é produto de autoridades do alto escalão. Tudo ao contrário das histórias ou estórias horrorosas que ouvimos e lemos sobre o tratamento a brasileiros na Espanha.
Então cadê a arrogância que os bogotanos citam? Com a palavra os bogotanos.
Nessa vez fiquei decidido a ir ao sebo San Librario. 10h chegou o dono, dom Camilo. Uma pequena sala entulhada de livro. Tem muito livro cubano. Um parente que costuma ir a Cuba. Disse que já não se acha mais boas obras barato como antes. Excetuando coisas nada interessantes, como discurso de Fidel, os livros baratos estão escasseando.
Seu Camilo é fã de Noel Rosa. Disse que já se embebedou na tumba dum célebre mexicano que não me lembro quem, que é fã, outra bebedeira numa tumba não me lembro onde. E que no Brasil quer se embriagar na tumba de Noel Rosa. Tem gosto pra tudo.
 No domingo fui a um programa triplo. Na rua 11 4-14 fica a biblioteca Luis Ángel Arango. Na 11 4-41 o museu Botero. E 1 quadra dali a  Casa de la Moneda (casa-da-moeda, museu).
A da moeda é um museu com as antigas máquinas de cunhagem. Tem máquina que tinha de ser operada por cinco pessoas. Serviço pesado mesmo. Num dos andares tem um museu de arte moderna. E lá estou, novamente, com o velho sentimento de indignação ao ver tanta porcaria endeusada. Prédio luxuoso, em cada pavilhão um segurança de olho. Não deve ficar barato manter e expor tanto lixo. É patético todo mundo parar e contemplar uma lambuseira, com olhar vago e reverente, em devoção quase religiosa, como se diante dalgo transcendental e incompreensível, tendo em mente o velho e falso clichê de interpretar ou imaginar a mensagem que o artista quis transmitir com aquilo. Santa baboseira! Já chega às raias do retardo mental! Tinha até um quadro todo mofado. Um monte de recorte e rabisco amontoado e colado em arremedo de obra artística. Qualquer criancinha faria melhor. Não tem joãosinho 30 que carnavalize esse lixo. A mesma sensação de impotência e vontade de sair gritando Chega de palhaçada! de quando era criança e odiava assistir missa. Enquanto isso tantas obras de valor estão abandonadas. Mas são as contradições da humanidade. O estereótipo do conceito de que tudo é relativo, bem típico de nossa civilização esquizofrênica cujo traço característico é o excesso de liberalismo e os falsos valores.
Fico pensando: Se não se consegue distinguir o certo do errado, a arte do lixo, o moral do imoral, em coisas tão óbvias, o que esperar de coisas mais complexas? Ai! É melhor nem pensar mais nisso!
É a mesma questão que me fazia pensar, vendo os desfiles de escola de samba nos anos 1980, quando um jurado ou comentarista televisivo fazia um comentário demonstrando o mais pueril puritanismo: Se a pessoa é assim tosca em questão tão óbvia, se pode esperar que tenha capacidade pra dar nota aos quesitos de cada escola no desfile?
É engraçado que no museu das obras de Fernando Botero os seguranças não são simpáticos como no da moeda. Bem fechados. Botero foi um desenhista conhecido por todas as personagens serem obesas. Todas as pessoas de suas gravuras são muito gordas. É seu traço característico. É um clássico, como se fosse um péricles, o do amigo-da-onça, colombiano. Tudo bem. Podemos até achar que tem outros mais merecedores, mas ao menos aquilo não é lixo. É digno de estar ali.
Mas bacana mesmo é a biblioteca. Salas imensas com pequenas estantes esparsas ao lado de amplas mesas. Os livros, de todos os tipos, todos encadernados com capa dura. O mais legal é que não se precisa entrar em contato com funcionário. Peguei o livro, fui ler à mesa e devolvi aonde estava. Tudo sem ter de preencher ficha, apresentar documento ou falar com funcionário.
Em todos os lugares aonde fui. Seja passeando na rua ou em viagem, e nesta vez foram duas noites inteiras e metade do dia, um na ida e outro na volta. Nunca vi cego andando naquela famigerada trilha de calçada. Que grande picaretagem. Alguém ficou rico vendendo isso. Aquilo é um verdadeiro mata-burro pro carrinho de bagagem e incômodo pros pés, além de muito feio. Pois é. Civilização não é só melhora, tem burrice (ou muita esperteza) também.
Na vinda outra caixa enorme cheia de livro. Na vez passada informaram que tinha de ser cada caixa com máximo 50kg, mas no balcão a moça queria tudo numa caixa só. Agora levei caixa única, mas como era a Lan Peru (Mas lã não é de carneiro? Dã!) a moça fez tirar uns quantos livros, pra não passar de 50kg, que fui passando à bagagem-de-mão. Isso deixou espaço livre na caixa e a desestabilizou. Além do mais a bagagem-de-mão ficou tão pesada, que foi uma via-crúcis atravessar os corredores.
Eta povo complicado!
O que fez me lembrar da vez que fui a uma franquia do correio pra postar um cedê num envelope. A moça disse que tinha de ser numa caixa. Arranjamos uma caixa, rerrotulei e foi. No dia seguinte tive de enviar outro igual, na mesma loja, que levei, claro, numa caixa. Era outra funcionária atendendo, que disse que tinha de ser em envelope...
Na longa conexão em Guarulhos não achei a caixa. Ou melhor, não a reconheci. Na verdade estava ali mas, por causa do espaço livre com a retirada dalguns livros, a caixa se deformou, ficou redonda e foi envolta em plástico de bolha.
A vantagem foi que não tive de passear dia e noite inteiros com aquele trambolho, e ainda o recebi em casa.


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Joanco achou a página em inglês e traduziu
Página faltante, 26, de Zé Lorota
Hopalong Cassidy 038, 12.1949
Digital comics museum

Joanco baixou a página inicial da aventura de Tom Mix
Pagina faltante, 28, de Tom Mix
Álbum de ouro 007 - Tom Mix
Editor: Jassie James Bobsim dos Santos

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Encontré en Bogotá este curioso micro libro de 20 páginas, formato 5cm×7cm, pegado en la hoja de rostro del libro Más cuento que calleja…, colección Biblioteca de cuentos maravillosos 15, José J Olañeta editor, Palma de Mallorca, 2001.
Despegué con agua, por suerte no dañando la portada trasera.
Siendo tan pequeño escaneé en 600dpi, para quedar en tamaño normal sin perder nitidez.
Es una curiosa colección de 300 tomos, con 300 láminas y cromos, 300 chascarrillos escogidos, 300 charadas, 300 rompecabezas y pasatiempos y 300 retratos de los hombres más notables del mundo.

Informó Hasieran, de El chico de los tejados:  Los conozco! Venían  dentro  de  la  tableta  de  chocolate. Cuando de niños merendabamos al salir de la escuela en la tarde.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Infelizmente faltan las páginas 15 y 16

Esta portada, de otro ejemplar, fue sacada de
http://www.catawiki.nl/catalogus/strips/series-helden/el-peneca-tijdschrift-spaans/1817435-el-peneca-2205?area=57405f1467828696d57e10064e4508d28fe01e28