Suplemento-revista dominical de El espectador, Bogotá
sexta-feira, 31 de julho de 2015
sábado, 25 de julho de 2015
Enviado por Joanco
Original em inglês de
O lobinho 031, 01.10.1942
Aqui estão as páginas
faltantes, inclusive a aventura no Brasil
Os comentários:
Mais uma vez
obrigado ao pessoal do site, em especial Joanco e Che Guavira, por nos darem a
oportunidade de ler um clássico dos quadrinhos. Excelente o trabalho de vocês.
Sobre a primeira história:
Publicado originalmente em
ALL-STAR COMICS #09, de 1942, vemos aqui a Sociedade da Justiça em ação contra
a ameaça nazista em países da América Latina. Temos Doutor Meia-Noite na
Colômbia, Espectro na Argentina, Starman na Bolívia, Átomo no Chile e Johnny
Trovoada em Cuba.
As traduções são sempre curiosas.
Alguns destaques:
Sociedade da Justiça (Sociedade
das Democracias);
Doutor Meia-Noite (Cometa);
Starman (Astro);
Hooty (Neguinha): A Coruja do
Doutor Meia-Noite;
Shiera (Sara): Heroína e esposa do
Falcão da Noite;
Black-Out Bombs (Bomba de
Escurecimento): Arma do Doutor Meia-Noite.
Na revista original temos mais
três aventuras que não saiu nesse edição nacional, no caso com Falcão da Noite,
Sandman e Senhor Destino (esse em ação no Rio de Janeiro) em países também da
América Latina.
Obrigado mais uma vez por essa
edição que deu uma animada no meu fim de semana.
Prezado Nabil! Grato
por seus comentários, sempre aguardados e apreciados.
Nos dá ânimo para prosseguir.
Uma pena que a maioria dessas
raridades estejam de posse de comerciantes disfarçados de colecionados.
Para não perder valor na hora da
venda, não disponibilizaram os mesmos na internete, ao contrário dos
colecionadores americanos.
Quanto ao All star # 9, realmente
existe uma aventura que ocorre no Rio de Janeiro, onde pode se observar o Pão-de-Açúcar,
ainda sem o bondinho famoso. Acredito que ele ainda não havia sido inaugurado.
Enviei ao nosso amigo Che Guavira
os escãs (não de minha autoria) dessa revista e acredito que a qualquer momento
ele disponibilize nesta sua página.
Um grande abraço
Joanco
Isso mesmo. Até
traduzir as páginas que faltam, se for o caso.
Valeu
quinta-feira, 23 de julho de 2015
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Mas o que quero é um
meio de ir ao meio do quarto das mulheres!
À coleção Adeene
neles!
Churchill Peter Lorre
Angélica Aragón con Lucero Hogaza (Chispita) - Nina, da
dupla Nina und Mike
Quinho Balotelli
Karen Black Sue Ane Langdon
Barbara Eden Sue Ane Langdon
Elizabeth Montgomery Sue Ane
Langdon
Sue Ane Langdon, adeene metamórfico
Sue Ane Langdon, adeene metamórfico
terça-feira, 14 de julho de 2015
Contos peruanos?
Bizarro!
O rouxinol e a rosa e outros contos
peruanos!
São
dois contos de Mopassã: A gorducha, O Horla (Não diz se a primeira ou
segunda versão), e dois de Wilde: O
rouxinol e a rosa, O gigante egoísta.
Com
tanta coisa que se fica sabendo que era mentira, que não era como se pensava,
etc, não é de espantar que descobriram que Guy de Maupassant e Oscar Wilde na
verdade eram peruanos.
Claro
que o que ocorreu é o capista trapalhão, na pressa da edição, viu ali Edições
Cultura Peruana e tascou O rouxinol e a
rosa e outros contos peruanos em vez de O
rouxinol e a rosa e outros contos.
●
Em
Loucuras do futebol, de Emedê, editora
Original, 2003, página 53:
Se
faltar jogador no treino, é só chamar um fantasma. Nos anos 1960 o campo do
Cruzeiro era localizado onde fica o cemitério ecumênico João XXXIII. […]
Quem
é esse João 33? Deve ser ancestral do carnavalesco Joãozinho 30.
●
Nesse
livro também conta uma anedota sobre Garrincha (página 58 e capa traseira):
Na
copa de 1958, Garrincha ficou encantado cum rádio Telefunken. Foi até a loja
com o companheiro Orlando Peçanha, que brincou: Não compres. Esse rádio só fala alemão. Garrincha ligou o rádio e
ouviu mesmo uma língua estranha. Desistiu da compra.
A
mesma anedota foi contada muito diferente no livro Histórias de Sandro Moreyra, editora JB, 1985:
A
caminho à Alemanha Manga comprou, no aeroporto de Barajas, em Madri, um rádio a
pilha por 180 dólares. Ao chegar ao hotel, em Frankfurt, ligou o rádio e ficou
girando nervosamente o botão, cada vez mais impaciente. Garrincha, seu
companheiro de quarto, quis saber o que estava acontecendo. Manga disse:
—
Não consigo pegar estação nossa. Só fala coisa que não entendo.
Malandramente,
Garrincha pediu que procurasse entre os acessórios do rádio um pequeno botão
que, introduzido num orifício ao lado, faria com que o rádio falasse português.
Manga revirou a caixa do rádio e nada encontrou. Desesperado, achando que fora
enganado, ia atirando o rádio na janela, quando Garrincha ofereceu:
—
Dou 20 dólares por ele agora.
Manga
tratou de vender logo e, contente, espalhou aos companheiros:
—
Finalmente enganei aquele torto. Vendi pra ele um rádio com defeito, que só
fala língua de gringo.
●
O pessoal tá num fuzuê danado com a chegada da Novos horizontes a Plutão. Empolgação igual a orueliana farsa da chegada
à Lua em 1969. Não será outra farsa? A superprepotência falida e desmoralizada
não quer fazer tudo pra ganhar prestígio?
Além
do mais, tenha o que tiver lá, só veremos gelo, poeira e rocha. Se tiver algo
interessante será censurado. Então pra quê?domingo, 12 de julho de 2015
Da autobiografia não autorizada de Che Guavira
De volta aos braços
de minha morena feia e desmazelada ● Uma cidade venusiana ● Lima, a horrível ● A
cidade da buzina ● lima 3-em-1 ● A proverbial beleza das limenhas ● As frutas
do terror ● Também eternamente deitados em berço esplêndido ● O templo das
virgens do Sol ● Pobres pulmões limenhos ● Os pães de Lima ● Picaretagem
mundial
Dez dias em
Lima, a cidade onde não chove, e estou de volta aos braços de minha morena feia
e embagulhada (Campo Grande, a cidade morena).
Mais uma longa
espera em Guarulhos. A chegada a Lima cerca de meio-dia. No inverno a cidade
fica com permanente céu cinzento. Não formação nublosa mas uma abóbada cinza
uniforme filtrando o sol.
— Isto não é a
Terra. Estou em Vênus!
A chegada da
bagagem, normal, com o costumeiro preenchimento de formulário antecipado, mas
sem a encheção de saco de alfandegários, o
que é isso, o que é aquilo?, que parece que e só no Chile mesmo. Na
volta, com a mala cheia de livro, é ainda menos burocrático que em Bogotá. Nem
precisa carimbar o papel na alfândega.
O táxi foi
contratado via internete. Lá estava o taxista, esperando com o tradicional
cartaz com o nome do passageiro. Se o taxista se dispusesse a ajudar a levar a
mala à portaria do hotel, pegaria as duas passageiras que estavam saindo, que
perguntaram:
— Teu táxi
está aí?
— Não. Já foi.
A localização
do hotel El reducto é quase idêntica
à do Colombia at home, de Bogotá:
Numa rua perto do centro da cidade, em bairro principal, donde se pode ir a
quase toda parte a pé. Ali usei muito menos táxi que em Bogotá. Dali, ponta da
rua Ricardo Palma desembocando na José Pardo, tracei todos os roteiros
vicinais. Impossível se perder. Nessa direção, em leque, qualquer opção em
linha reta termina na praia. Até a embaixada brasileira fica perto.
A primeira
gritante diferença em comparação a Bogotá é que não existe vendedor de rua.
Raríssimo o carrinho vendendo salgadinho e doce. Nisso está mais pra Campo
Grande. É proibido mesmo. Dando uma volta no bairro é difícil achar lanchonete
ou restaurante, que em Bogotá estão em toda parte. Andei muito pra achar um
lanche no fim de tarde. Parecia que os famosos restaurantes de comida peruana
estão todos em Santiago. No Il pastifício,
avenida Roosevelt 5646, Miraflores, comprei quatro empanadas e ganhei de brinde
quatro copos (descartáveis, com tampa) de café!
Nem pensar em
tomar tanto café. Defasagem de sono, glicose baixa por causa de muitas horas de
jejum, café só pioraria o quadro. Dei tudo à portaria do hotel.
Numa
comparação tosca, compararia Santiago e Bogotá a Curitiba. Lima seria como
Belém do Pará. Esse passeio preliminar me deu a impressão de que, como em
Belém, seria andar, andar, andar e nada encontrar, tendo de antecipar a volta.
O céu gris, o pragmatismo do taxista, a sequidão do hotelão, o andar apressado
da multidão e a buzinação geral me deram uma angústia de estar perdido em
Vênus. Mas uma noite de sono me fariam reconsiderar essa impressão apressada.
Lima não parece Santiago, Bogotá nem São
Paulo. É uma selva-de-pedra nebulosa e frenética de beleza, ou feiúra,
selvagem. Diria feiúra porque, como disse a guia Amparo, Lima não é bonita, é
feia. É comumente chamada Lima, la
horrible. Até vi um livro com esse título.
O ponto ruim é
a selvageria do trânsito. Respeito zero ao pedestre, que tem de sair da frente
de qualquer jeito. E como buzina o motorista limenho! Buzina pra tudo. Só faltou
alguém cantar e Chacrinha buzinar. Mesmo o outro longe, já de antemão buzina,
pra valer, irritado. Se engarrafa o trânsito, buzina, mesmo que seja a quem
está muitos carros na frente. Não sabe porque está parado, mas se está
engarrafado se sente na obrigação ou no direito de buzinar. Buzino, logo
existo. É como se a buzina fosse milagrosa, fizesse o trânsito fluir. A buzina
é o instrumento favorito pra se desestressar. Não se ouve xingar nem gritar, só
buzinar. De modo que a cidade vira uma sinfonia destoante, irritante. O que
gera poluição sonora generalizada. Lima, Buzinópolis, bem merece o título de A cidade da buzina. Eu buzino, tu buzinas,
ele buzina, nós buzinamos, vós buzinais, eles buzinam. A sorte é que lá não tem
vuvuzela.
É óbvio que
urge ampla campanha educativa. Mas a divisão estatal de lá não é como a daqui.
Não é só união, estados e municípios. Imagines: Só em Lima há mais de 30
distritos. Sou seja, tem três Lima: O estado de Lima, o município de Lima e o distrito
de Lima. Imagines que além do município tua cidade tem subprefeituras, que cada
bairro tem certa autonomia. A dificuldade de se entenderem entre si! É como
nossa polícia, que em vez de ser una são três, que como os três mosqueteiros
são quatro: Federal, civil, militar e guarda municipal. Assim se passas numa
lanchonete no domingo, 16h, e pedes uma cerveja o atendente diz que não pode vender
até as 6h da manhã. Tomas um estirão na avenida e lá embaixo, numa sorveteria,
tomas tranqüilamente a cerveja.
O bom é que em
toda parte tem semáforo com contagem regressiva, tanto pra pedestre quanto pra
carro. Os raros semáforos avariados estavam apenas sem a contagem, parados no
88, não queimados, ficando abandonados durante anos, como os de Campo Grande.
As limenhas,
pele clara ou escura, são bonitas. No livro Perú,
de Clemente Palma, onde discorre, à moda de Monteiro Lobato, a descrição do
país, disse: Na América é
proverbial a beleza das limenhas. Predomina um tipo fisionômico
diferente das bogotanas, mais inca. Diferente também das chilenas de cara bem
redonda do tipo mongol. A pena é usarem tanta roupa. Onde anda a míni-saia?
É um país
mestiço, como o Brasil. Nisso a cidade se parece ainda mais com Belém, pois na
população predomina amplamente a fisionomia indígena. E, que curioso!, o
escritor maior de lá, o machado-de-assis deles, Ricardo Palma, foi nomeado
cônsul em Belém do Pará mas teve problema em Paris (pior que eu com o rolo do
cartão), ficou sem dinheiro e não pôde assumir o cargo.
Não dá pra
fingir que sou limenho. Antes teria de me bronzear bem. Peço informação pra
chegar a uma rua, e o informante acha melhor falar inglês.
— Ir até o fim,
terminando num muro. Wall, wall.
— Por favor,
senhor, não precisa falar inglês. Hehehe.
Cruzando a
Ricardo Palma, quase na José Pardo, sábado e domingo tem uma feira. São muito
bons os doces, bolos e pudins limenhos. Ali tem muita variedade de comida. Numa
travessa uma seção de almoço. Experimentei uma comida da selva, muito pesada,
que consiste em mandioca picada frita formando duas almôndegas, uma lingüiça
mais parecida com a calabresa e uma tira de charque cor-de-rosa acompanhados
dum copinho descartável com vinagrete. Melhor levar talher porque o garfinho de
plástico é mole, e a faca de plástico mole e sem fio. Francamente!
Na feira muito
produto dietético. Chia e quinoa são muito comuns. Tem até uma lata de banha de
coco a 60 sóis! Tudo rotulado como orgânico. Será? Na loja ao lado um
mestre-cuca promovia a venda dumas panelas preparando uma receita de risoto e
servia aperitivo numa forminha.
Eu imaginava
uma variedade imensa de salgadinhos na rua, frutas das mais exóticas, milho de
todo tipo e cor, e muitas variedades e espécies de batata. Nada disso vi nas
lanchonetes, restaurantes e supermercados. O vinho seco Quirolo é excelente mas
tem muito o chamado semi-seco, que é o suave que conhecemos, verdadeiro xarope.
No
supermercado Vivanda, na seção de café, tem um funcionário que mói, pesa e
embala na hora o café que se escolher: Suave, forte, etc. Não perde pro de
Bogotá na qualidade. O rapaz disse que o grão brasileiro não é arábico.
No Vivanda
comprei uma garrafa de 2ℓ,
infelizmente semi-seco, pois não consegui encontrar aqui garrafa dessa
capacidade, nem de uísque. Então iria tomando aos poucos e deixando o resto lá,
já que no avião só pode até 1ℓ.
Mas não deu pra encarar a xaropada.
No Vivanda o
abacaxi é exposto metade, cortado longitudinalmente e embalado com película,
como a melancia aqui. Uma variedade parecida com o havaí, muito bom. Tem uma
toranja de polpa verde e uma vermelha, pequenas, do tamanho de laranja, com o
mesmo gosto do pomelo (greifo). Duas tangerinas que parecem limão-rosa, uma do
tamanho do limão e outra duma laranja pequena. Um pêssego e outra variedade
menor, quase verdes, decerto madurados forçado. Várias variedades de maçã. A
maçã israel é comprida e achatada e é igual à argentina, com aquela polpa de
isopor.
Como foi
excelente o abacaxi, resolvi experimentar uma ou duas peças de cada fruta e me
arrependi. Os pêssegos não me sentaram bem. Gosto de fruta madurada forçado,
feios. Pior foi uma das tangerinas pequenas. Deu a sensação do gomo ficar
entalado na garganta, produzindo arroto. Dali a diante foi uma gaseificação
geral desembocando numa cólica persistente, não aquela que dá mal-estar mas
incômoda. Tive de parar de comer fruta, mesmo refresco, e tomar um remédio pra
viajar sossegado. Sempre reclamei dos agrotóxicos nas frutas no Brasil, mas
nunca comi uma fruta que me fizesse mal tanto assim. Fruta em Lima, nunca mais.
A guia Amparo
disse que lá desembocam os pesticidas proibidos noutros países. Se foi isso,
então a coisa lá tá muito, muito, mas muito pior que aqui. Amparo disse que os
produtos no Peru não tem o devido controle de qualidade. Por exemplo, o pescado
no Chile é muito melhor porque os chilenos fazem controle de qualidade, e no
Peru a coisa é muito relapsa. Tanto Amparo quanto os funcionários de livraria
disseram que o problema é que os governantes só se preocupam em meter a mão.
Não ligam muito às necessidades do país. Não são muito patriotas nem
nacionalistas. Tanto, disseram, que a pretexto de combater o narcotráfico
estranhamente permitiram a entrada de milícia ianque no país.
Pois é.
Reclamamos muito dessas coisas aqui. Mas parece que lá está muito pior.
Parece que lá
também tem a síndrome do Deitado
eternamente em berço esplêndido. O pessoal também reconhece que o povo lá é
muito acomodado, diz amém a tudo. Bom… a combinação povo cordeiro e governo
lobo já conhecemos num país que não precisa dizer o nome, né?. Já viu no que
dá.
Segundo
Amparo, o povo de sua terra, Arequipa, seria exceção. Diz que ali o povo é
porreta mesmo, quebra o pau. E pra eu não pensar que é conversa puxando o saco
dos conterrâneos, deu a mim um jornal cuma matéria histórica intitulada Arequipa se rebela e desconhece o
governo provisório, jornal Hildebrandt
en sus trece 253, 05-11.06.2015, onde os arequipenhos se rebelam contra um
regime erigido por uns quantos de Lima, que aceitou negociar uma paz indecorosa
com o Chile.
Segundo o
dicionário da Academia real espanhola, a expressão Estar, se mantener o seguir en sus trece
(Estar, se manter ou continuar em seus
treze):
1. locs.
verbs. Persistir com pertinácia nalgo que aprendeu ou começou a executar.
Lá o pessoal
pronuncia o Y como I. Playa (praia) não dizem pladja e sim plaia. Estacionamento, que em Bogotá é parqueadero, em Lima é playa de estacionamento. Essa
particularidade deve ser influência do idioma quechua. No Paraguai, sob
influência do guarani, se tende a pronunciar o CH como em português: Mucho (muito), mucho, em vez de mutcho.
O que me fez
lembrar daquela música besta do Menudos: Vamos
a la plaia, ê ê ê ê ê. Peguei um estirão na avenida e fui em direção à
praia. No capítulo 2 falarei sobre as idas à praia.
Foi no fim
desse estirão, chegando o calçadão da praia, a avenida atlântica deles, que
encontrei a guia Amparo, que me cercou, oferecendo um passeio a Cusco ou a
Pachacamac. Cusco fica a 1000km e é de altitude. Programa pra mochileiro,
andarilho, etc. Sou um meio-termo entre esses. Pachacamac fica a 30km, a
distância Campo Grande–Terenos. 400 sóis o passeio, cerca de R$400, fica bem em
conta indo em turma. Sabes como é: Alguém te abordando na rua… Só no terceiro
encontro com Amparo me animei a ir.
Pachacamac é
um conjunto de ruínas incas. Mais parece um passeio num canteiro de obra num
domingo. Restos de muro e todo tipo de construção inca. O templo das virgens do
Sol ficou interditado depois do mais recente terremoto porque a estrutura
abalada oferece risco ao visitante.
É muito legal ir
o local após ver tantas vezes em livro.
Sugeri ao guia
retomarem os sacrifícios humanos pros turistas verem. Se poderia sacrificar
políticos. Quem-sabe os pôr pra disputar aquele jogo da bola, onde não se sabe
se quem perdia ou ganhava é que era sacrificado. Mas isso era do Arizona até a
Nicarágua.
Conversando com
o guia Jorge Morales, 21jorgemorales@gmail.com,
comentei o fato de que mesmo pesquisando tanto as dicas de viagem não se fica
sabendo desse passeio. Amparo também não entende o motivo do pessoal não saber
desse roteiro.
Amparo tem
várias opções de transporte. Quem quiser entrar em contato:
Amparo García Tapia,
operadora turística
999 132 087, 959 190
109
Lima também é
muito poluída. Eu já imaginava, pois me pareceu óbvio que se não chove porque
as nuvens ficam retidas pela cordilheira, resultando no céu cinzento, a
poluição também ficaria. Dom Guillermo, guia do museu Ricardo Palma, disse que
na cidade é comum doença pulmonar. Que nos bairros perto da praia não, porque
sopra a brisa marinha noturna, mas mais a dentro os bairros são poluídos.
No
supermercado Wong uma seção com cerca de vinte variedades de pão, que lá é de
qualidade (No Brasil, por exemplo São Paulo, é de qualidade. Em Campo Grande é
que é uma porcaria. Em Campo Grande a massa vem congelada de Cuiabá. Raro o
local que faz o próprio pão). Pão de batata, pão árabe (sírio), pão árabe
integral, croassã, campesino (camponês), danés (dinamarquês), multigrão,
chancay, de pitsa… Tem o pão carioca, que nada mais é que nosso pão francês.
No Vivanda uma
moça fazia promoção duma marca de iogurte com polpa de fruta, dizendo que é
natural, natural, natural. A mesma enganação de sempre das multinacionais: Goma
com corante pra fingir que tem pedaço de fruta. Picaretagem mundial.
O bom é que lá
ainda não pegou a praga de som alto. Nos restaurantes onde tinha som era música
instrumental e som baixo. Só na sorveteria 4D (Delícia, deleite, dedicação,
degustação) tinha um som desagradável, mas não estava alto. No supermercado
ainda não tem essas praga de botar som.
Duas noites e
dois meio-dias em Guarulhos e nada de ver cego usando aquele piso especial.
Quando já pensava que em Lima não existia, tem nalgumas ruas. Também não vi
cego. Quando encontrar um darei a grande notícia. Outra picaretagem mundial.
Também não
vejo asfalto ruim como o de Campo Grande.
sexta-feira, 10 de julho de 2015
quinta-feira, 9 de julho de 2015
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